26 de novembro de 2009

Ódio

Me odeias?
O que exatamente odeias?

O fato de descobrires que não sou o que imaginavas existir?
O fato das minhas imperfeições serem gritantes, latentes, prementes?

O fato da existir a culpa, a imprestável culpa?
A minha culpa?
Que digo minha, que tomo para mim?
Numa tentativa de quase assalto de bens alheios.

O que odeias em mim?
Diz-me, não sei adivinhar.
Certos jogos as crianças não aprenderam a jogar.

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