11 de julho de 2009

Um amor, um luar


Ele saiu no meio da noite, antes da lua chegar... Ele queria chegar cedo, antes dela, no local marcado. Ele ia sonhando com ela, com sua luz enigmática, que enchia a alma dele de uma paz sem fim.
Mas a lua encontrou com ele antes disso, enquanto ele ia perdido em devaneios pela estrada. Ele parou, olhou pra ela, e sorriu. Um sorriso bonito que dizia o quanto ela estava linda. E ela sorriu de volta. Um sorriso de quem se sabe amada.
E o mundo se encheu da luz daqueles sorrisos. A cidade se iluminou, e as flores fizeram questão de perfumar o caminho deles. E o vento parou de soprar, o tempo queria parar, e tudo fez silêncio; o mundo parou para olhar.
As estrelas preferiram não brilhar naquela noite, pois era impossível competir com a luz daquele amor. Amor infinito. Era um amor daqueles grandes de verdade, amor que dói pro dentro. Porque amor que não dói não é amor.
E naquele dia, nem o sol quis nascer, nem a noite acabar. Aquela noite queria ser eterna, para a lua nunca ter que ir, para ele não ter que ficar, e para a magia ser eterna, a magia do luar.

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