18 de junho de 2009

Boa noite, Vinícius

















Hoje tenho muito sentimento, mas poucas palavras.
Não sei bem como traduzir o que sinto. A vida lembra um labirinto...
São curvas, voltas, cruzamentos, e todos os caminhos parecem tão iguais... Como num Déjà vu.
Como era mesmo que você dizia, Vinícius?

"Não me lembro de onde vim
E já nem sei mesmo para onde é que eu vou
Não conheço o meu caminho
Estou começando a nem saber se estou
Sou um manequim, eu sou eu sem mim
Sou um manequim que a vida já despiu
Que o vento já levou."

Espero não topar com nenhum minotauro. Mas se ele aparecer, acho que vamos sentar, e conversar. Ele deve ter muita história pra contar.

Entre uma xicará de café e outra, quem sabe ele me diga que Teseu não era tão forte como dizem.
Talvez ele saiba o segredo de Dédalo para construir o labirinto. Pode ser que ele tenha visto Ícaro cair do céu...

Quem sabe ele me ensine o caminho mais rápido de dar o fora daqui...

Um comentário:

Amanda disse...

Una palabra no dice nada
y al mismo tiempo lo esconde todo
igual que el viento que esconde el agua
como las flores que esconde el lodo.

Una mirada no dice nada
y al mismo tiempo lo dice todo
como la lluvia sobre tu cara
o el viejo mapa de algún tesoro.

Una verdad no dice nada
y al mismo tiempo lo esconde todo
como una hoguera que no se apaga
como una piedra que nace polvo.

Si un día me faltas no seré nada
y al mismo tiempo lo seré todo
porque en tus ojos están mis alas
y está la orilla donde me ahogo,
porque en tus ojos están mis alas
y está la orilla donde me ahogo.