Na beira do lago
de águas profundas [e desconhecidas]
Atiro pedras na água e fico olhando a concêntrica expansão da vida.
Fico detido em jogos nos quais tento ganhar de mim mesmo [já que dos outros não sei ganhar].
Brinco de jogos assim infantis
por saber tão pouco das grandes trapassas, dos grandes truques
das artimanhas dos grandes campeões.
Porque a vida às vezes se parece como um grande jogo de azar:
quem não sabe jogar
aposta alto na esperança de pelo menos contar com a sorte.
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