Poderia, por outro lado, render-me ao apelo desenfreado que me persegue desde que ciencia de mim tomei, de maiores socialidades, maiores aproximacoes dos distanciaveis, com uma consideravel redundacia nos dialogos, com toques vociferantes de assuntos desinteressantes *mas que fazem a sociedade continuar os seus monologos internos dialogados externamente*.
Poderia entao expor minha carne ao fogo e ao calor das brasas de uma conversa climatologica em falta de qualquer outro tanto para se expor. Como diria em letras claras, eu poderia ser menos chata.
Entao todos os poderes a mim concecidos *poder ser isso ou aquilo*, faco-me quebradica. Sujeita a lutas gladiadoras ou a conversas de varanda. Mostrada em ferida viva para quem souber olhar, e mais que isto, sentir e tocar. Sou fragmentada, montada, reconstruida. Se incomodo lhe parecer, afaste-se um pouco, ou venha mais pra perto. Tome a imagem certa antes de certeza ter. Se danoso lhe parecer, lhe dou o direito de se abster. Se algum proveito se pode tirar, se algum beneficio se pode conquistar, nao vou recriminar quem quiser ficar.
Recuso-me a ser um bibelo agradavel, adorno de sala para visitantes que nunca mais retornarao. Podem até chamar-te de trouxa ou qualquer outro adjetivo, eu não reivindico codinomes.
Caiam catatonicas
depressivas, ludibriadas
esquecidas e abandonadas.
Caiam por terra essas necessidades imperiosas,
impostas, falsas e mercantilizadas de ser quem nao se e.
*Peco desculpas pela falta de sinais graficos, mas o teclado desconfigurado de hoje sera conrrigido amanha.*
2 comentários:
A doutora Klécia continua em grande estilo. Ótimo texto doutora.
Até mais
"que tudo caia, pois tudo raia"
O mundo pode ser teu, Klécia.
(Tava com saudade de vir aqui)
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