12 de fevereiro de 2011

Ainda

Estranho pensar em ser o que não ser é. Estranho se reconhecer nas lágrimas corridas, estranho ser triste.
Mas não, não sou triste, apesar de parecer, de ter, de correr. De certa forma, sei que não sou.
Então de onde vem, de onde vem tudo isso que me consome, corroi, destroi e controi.
Ainda vou encontrar o que realmente me faz bem, o que me faz ser eu, o que me dá o sorriso nac ara dia após dia.

Ainda vou ser rei de mim.

"De onde vem a calma daquele cara?
Ele não sabe ser melhor, viu?
Como não entende de ser valente?
Ele não saber ser mais viril
Ele não sabe não, viu?
Às vezes dá como um frio
É o mundo que anda hostil
O mundo todo é hostil
De onde vem o jeito tão sem defeito?
Que esse rapaz consegue fingir
Olha esse sorriso tão indeciso
Tá se exibindo pra solidão
Não vão embora daqui
Eu sou o que vocês são
Não solta da minha mão
Não solta da minha mão
Eu não vou mudar não
Eu vou ficar são
Mesmo se for só
Não vou ceder
Deus vai dar aval sim
O mal vai ter fim
E no final assim calado
Eu sei que vou ser coroado
Rei de mim."