Não, não há dores que possam ser divididas.
Nem pelo mais próximo irmão, perante o relato mais fidedigno do que nos aflinge.
O sentimento ao ser transferido é ressentido, reformulado, redesenhado.
Pode até se manifestar como dor, mas nunca a mesma dor.
A nossa dor nada mais é que nosso calvário intransferível, flagelo e açoite pessoalmente identificado.
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