12 de março de 2011

Não chegue perto demais

"Intimidade é uma palavra de cinco sílabas para aqui-está-o-meu-coração-por-favor-esmague-o-como-um-hamburguer-e-se-delicie"

É um risco que corremos: Quanto mais perto das pessoas chegamos, maior a chance de doer muito. Conhecemos, temos afinidade, entregamos nosso coração [não, isso não é conversa de desilução amorosa, o motivador deste post na verdade é assunto bem diverso deste] e cá-bum, a desgraça está feita. Quanto maior a confiança, maior o tombo. Talvez não porque realmente a crueldade tenha sido grande assim, mas porque esperávamos menos, estávamos mais sensíveis, ou coisa assim.
Um inimigo? Fazendo-me mal? E daí, qual a novidade que pode haver nisso?
Mas um amigo, fazendo qualquer coisa por-mais-inocente-e-indefesa-que-pareça? A pior crueldade do mundo! Maldade pura, traição!Imperdoável. Novo inimigo, e a partir daí não dói mais tanto assim.
Dói porque me importo, sofro por você porque me importo, brigo com você porque me importo. Se não fosse isso, a ignorância seria a resposta mais lógica para tudo. Mas não, eu reajo. E se reajo, está implícito que é porque me envolvo emocionalmente.
O fato é que nos decepcionamos, nos frustramos, achamos que fomos machucados pelo nosso melhor amigo, que isso nunca poderia ser esquecido, e todo-o-melodrama-que-formos-capaz-de-construir.
Mas a culpa não é dele, meu caro. Nem dele, nem da traição, nada disso. Definitivamente não é. A culpa é sua, e da sua sensibilidade @$!@#!$ !!!!!

Para as mulheres, pode ser culpa da TPM também. E quem vai dizer que ela não existe?

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