23 de maio de 2010

Vida alheia

Não há fim, tampouco princípio, 
Não há certezas nem dúvidas
Nem ambiguidades numa existência em plano cartesiano.
Somos apenas integrados e derivados, 
tendendo todos os dias
aos limites de nossa paciência.

Não existe igualdade,
não existe sofrimento,
não existe dor.

Tudo é relativo, inclusive a relatividade.
Não me arrependo de quase nada, e ainda assim,
quando perdão eu peço, dizem lá:

"Lá vai o homem se seis moedas e duas tristezas"! 

Imploro então humildemente,
Deixem em paz minha existência.
De que vos importam minhas moedas???
Deixem quietas minhas supostas tristezas.

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