E vieram me perguntar por que às vezes parece que escrevo tanto de mim, do que sinto ou do que penso. Escrevo assim com minha forma de ver a vida, ao invés de adotar um pseudônimo qualquer, atribuir-lhe um pseudosentimento e uma pseudovida. Minha esposta foi simples: Por mais incrível que pareça, eu ainda é a matéria sobre a qual entendo mais.
O que faço é então menos arte.... Me acusaram. É mais fácil fazer auto-exposições. Isso não é literatura.
Que seja então, retruquei. Não estou buscando fama ao juntar as letras. Isso tudo é apenas um processo de exaustão. Meu cano de escape para evitar que meu eu exploda. E quem sou eu pra me livrar disso?
Se eu tiver a sorte de juntar dois versos e obter rima, tanto melhor, lucro com minha sobrevivência.
3 comentários:
Li e acho que se aplica:
"“Quem sou eu no mundo?” Essa indagação perplexa é o lugar-comum de cada história de gente. Quantas vezes mais decifrares esta charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás. Não importa qual seja a resposta. O importante é dar ou inventar uma resposta, ainda que seja mentira." (Paulo Mendes Campos)
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