Aprendeu a dança do tempo,
Fez silêncio quando o mundo desabava,
esperou a calmaria...
Esperou.
Fez morada atrás do pensamento,
onde moram os sonhos
e as fantasias.
Encontrou a paz de estar
bem consigo,
de estar bem com a vida.
Ficou traçando horizontes pela janela
para ver até onde podia se esticar...
Ficava assim soltando pequenos soprinhos de sonhos,
estourando bolhas de pensamento.
A certeza preenchendo cada centímetro do coração
A certeza de que a vida acerta seu rumo.
Que tudo sobrevive.
De que a gente vive. A gente aprende a viver.
A gente olha pra estrada,
enxerga os passos,
entende o que é só estrada,
e o que é lugar pra morar.
Este é o caminho,
é por onde você escolhe seguir,
e tem a vida, e tem a morte,
e tem bandido e tem mocinha,
tem pedra, tem sol, tem sal e tem mar.
A gente escolhe se vai ou se fica.
A gente escolhe o que for pra ficar.
Afinal, todos estamos a salvo de 'pra sempres' inadvertidamente interrompidos.
Descobre felicidades em lugares para onde antes nem olhávamos.
E deixa o coração assim em banho-maria, numa espera paciente
e vigilante pelo que vem na próxima esquina.
Das novas letras que colocaremos em nossas páginas brancas.
Bordamos sorriso nas nossas janelas a cada manhã.
É, a gente é feliz sem motivo, feliz por natureza...
Um prazer quase indecente em estar vivo...
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