Daqueles em preto e branco. Cinema mudo.
Não se precisa de palavras quando olhares e gestos falam tudo que se precisa ouvir. Não se precisa de cores quando são os sorrisos que iluminam.
Amor não precisa de complexidades. Amor deixa aquele gostinho bom de pipoca com manteiga e pastilha de menta, e o barulhinho do projetor passando a película, quadro a quadro, tecendo histórias.
Quando as luzes da sala se apagam é que a magia começa. E ninguém está preocupado com a hora. A gente quer é que demore mesmo, que o mundo se esqueça da gente...
E a gente vive a história. A gente ri, sofre, chora, ama. Com todas as letras. Em todos os idiomas. Porque o amor é um só.
E todo mundo faz silêncio. Cada um quer descobrir o mistério da história, saber antes de todos como vai ser o final.
Será saudade?
Será sorriso?
Será desejo?
Será dor?
Será sorriso?
Será desejo?
Será dor?
E cada um encontra sua trilha sonora, a música que embala seus passos. Trágica, cômica, romântica. A música que move o mundo. O mundo que move a gente.
A gente constrói nosso personagem.
E cada filme vai ter sempre uma mocinha, procurando seu amor. Mulheres filhas do tempo, dos ventos, das dores, das alegrias. Mulheres que constroem sua história.
E vai ter um mocinho, que vai lutar contra o mundo todo pra ficar com ela. Porque sem ela não há mundo.
E o amor vai ser lindo mesmo, infinito. Amor de cinema. De filme antigo.
E vai ter o beijo, bem no finzinho, pra todo mundo ir pra casa feliz.
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