24 de janeiro de 2011

Simples assim

Eu não tenho medo de tocá-lo, porque sei exatamente teu ponto fraco, e jamais te machucaria. (Erllen Nadine)
 
 
Embora agora quebrada, a vista pela janela continua a mesma, agora sem riscos de embaçamento. Os bens que tiramos dos males. Uma simples certeza de saber o que há além do olhar, além do toque, além da palavra dita e não dita. Saber o que está lá, mesmo quando aparentemente nada há.
Um corpo que não sabe aonde ir deve se entregar à bússola de vento das vontades reprimidas, não para sempre, mas pelo tempo necessário para se descobrir onde se quer ficar.
Saber com o que se pode contar. Saber o quão forte se é. E quanto se pode aguentar.
Isso não é nada real, meu caro. Não é nada desse mundo, nada palpável, nada lógico ou racional.
Isso não existe? Ah, existe, eu sei que existe porque hoje não sou nada muito além disso.
Isso, que eu chamo de amor.